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Investimentos

22 de Dezembro de 2016 as 23:12:50



INVESTIMENTOS - O Mercado na 5ª feira: Dólar cai a R$ 3,30; Ibovespa cai 0,68%


Diário do Mercado na 5ª feira, 22.12.2016
 
Relatório Trimestral de Inflação do Bacen e medidas do governo federal mantêm mercado atento 
 
Dólar cai 0,85% para R$ 3,30 e
Ibovespa em aderência aos índices norteamericanos.
 
Em meio ao período quando o agito dos mercados costuma ceder espaço ao menor volume transacionado e à reduzida volatilidade, o governo lançou mão, nesta 5ª feira, de novas medidas de estímulo econômico e manteve os agentes atentos aos planos, que incluem novidades nas áreas trabalhistas e do FGTS.
 
Também despontaram na sessão o RTI – Relatório Trimestral de Inflação do Bacen –, bem como dados da economia norte-americana. O sentimento de alívio mediante a divulgação do favorável IPCA-15, na véspera, que sinalizou um possível espaço maior para cortes na Selic nas próximas reuniões do Copom , foi reiterado nesta sessão pelo RTI, que impactou o s mercado s de juros e dólar.
 
 
Ibovespa
 
No mercado de ações, o dia foi, de reduzida liquidez e volatilidade. Negativamente impactado pela performance dos setores de siderurgia e mineração, em especial pelas ações da Vale, o índice Bovespa (IBOV) operou em queda praticamente ao longo de toda a sessão e, ainda que tenha transitado na mínima próximo das 14h30, abaixo dos 57 mil pontos, ao final do pregão recuperou -se e findou aos 57.255 pts (-0,68%), com a bolsa movimentando no mercado à vista, preliminarmente, R$ 5,89 bilhões .
 
O movimento negativo desta 5ª feira refletiu basicamente uma aderência ao comportamento dos índices norte-americanas.
 
 
Agenda Econômica
 
Na agenda econômica doméstica, o destaque ficou por conta do RTI do Bacen. Ainda que em suas projeções os dados tenham vindo em linha com o aguardado pelo mercado – em especial os índices de inflação, que aderiram-se aos do Relatório Focus ao sinalizar, nos cenários de mercado (que contemplam movimentos dinâmicos de Selic e câmbio) , o IPCA para 2016 exatamente na banda superior da meta de 6,5%.
 
Para 2017 e 2018, as projeções apontam para 4,7% e 4,5%, respectivamente.
 
O destaque ficou por conta do teor do compilado, no qual a autoridade monetária admite que a retomada econômica ocorre em ritmo aquém do esperado. O fato se evidencia nas revisões do crescimento do PIB, em especial para 2017, que foi de 1,3% no RTI para 0,8% hoje, também alinhando -se (com viés ligeiramente mais positivo) ao relatório Focus, atualmente em 0,72%.
 
Outra preocupação salientada no relatório diz respeito à inflação de serviços. 
 
Cabe destacar, porém, que a desaceleração deste componente observada na divulgação do IPCA -15 pode não ter sido incorporada pela autoridade monetária quando da elaboração do RTI, fator que ocultaria o potencial espaço para um corte maior da Selic. 
 
 
Copom - Expectativa
 
Continuamos acreditando no entanto, juntamente com o consenso de mercado (70% de probabilidade), em um corte de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom, entendendo que mesmo que o comitê vislumbre espaço para um corte mais agressivo, irá optar por um movimento mais parcimonioso dadas as incertezas do novo governo Trump, que devem começar a ser sentidas após sua posse em 20/01.
 
 
EUA
 
Externamente, nos EUA, foram divulgados dados finais do PIB e do PCE (Personal Consumption Expenditure, medida mais acompanhada pelo Fed para balizar suas definições monetárias) relativos ao 3T. O PIB surpreendeu o mercado ao marcar uma aceleração de 3,5% em termos anualizados, ante prévia anterior em 3,3%. Ainda que acelerando significativamente ante os 0,8% no 1T e 1,4% no 2T, os EUA ainda crescem em um ritmo anual médio da ordem de 2% desde a recessão de 2009. Tal crescimento vem encontrando dificuldades em gerar níveis salutares de inflação, dado capturado pelo núcleo do PCE (que exclui itens voláteis como alimentos e energia), que avançou 1,7% no 3T em termos anualizados, em linha com o esperado pelo mercado, mas ainda aquém da meta do Fed, de 2%.
 
 
Juros 
 
No mercado de juros, o viés da possibilidade de corte mais agressivo na Selic em um futuro próximo reiterado pelo RTI, bem como o anúncio de medidas de estímulos econômicos pelo governo bem recebido pelo mercado, levaram os contratos futuros de vencimentos mais curtos a se manterem estáveis enquanto os médios e longos recuaram moderadamente.
 
 
Câmbio
 
No mercado de câmbio, o Real foi destaque do dia perante a divisa norte-americana, marcando a quarta sessão de valorização, com noticiada entrada de recursos estrangeiros e também montagem de posições no mercado futuro. Ao término da negociação, a paridade cedeu firme, a R$ 3,3006 (-0,85%).
 
O CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN) fechou em 283 pts, inalterado ante a pontuação véspera.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 22.12.2016, elaborado por Rafael Reis, CNPI - P, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Rafael Reis, CNPI - P, do BB Investimentos





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